sexta-feira, 31 de maio de 2013

O frio chegou! Dicas para proteger seu sorriso

Cuidados com a pele no inverno title=

Com a chegada dos dias mais frios, o ar seco e o vento gelado podem ocasionar o fenômeno de ressecamento labial. Aqui estão algumas dicas para manter seus lábios e seu sorriso em alta durante o ano todo, mesmo nos dias de inverno.

Os lábios são revestidos por uma mucosa muito sensíve. Para mantê-los saudáveis precisamos  deixá-los constantemente umidecidos, principalmente quando são expostos ao sol, ao vento ou ao frio. Lábios sem a hidratação adequada podem ressecar, rachar e ficarem mais sucetíveis à herpes, feridas e outras alterações. 

Lábios ressecados, rachados e sem vida são sinônimos de um rosto pálido e um sorriso sem atratividade.

A principal forma de hidratar nosso corpo é a ingestão de água, e para manter sues lábios hidratado a ingestão, a ingestão de água é fundamental. Além disso, existem vários tipos de hidratantes e protetores labiais. 

Estes hidratantes labiais podem ser usados várias vezes ao dia. Uma opção para as mulheres, é utilizar o hidratante labial e aplicar o batom ou gloss por cima. 

Sabonetes esfoliantes delicados (esferas finas) podem ser utilizados uma vez por semana para eliminação de células mortas e facilitar a penetração dos hidratantes.

Quando os lábios chegam a rachar, pode ocorrer fissuras no canto da boca. Se estas fissuras forem contaminadas por fungos ou bactérias, forma-se uma "ferida" chamada de Queilite Angular.  As congestões nasais, tão comuns no inverno, favorecem a contaminação dos lábios com fissuras  devido à respiração pela boca. Em alguns casos é recomendável uma avaliação do dentista.

A importância da Água

A água é a bebida mais consumida em todo o mundo. Barata e livre de calorias, ela é essencial para a manutenção da beleza e para o bom funcionamento do organismo. Muita gente, no entanto, não sabe qual deve ser a quantidade correta de água a ser ingerida diariamente. Quem come muitas verduras e frutas, por exemplo, pode necessitar da ingestão de menos água, enquanto aqueles que ingerem muito sal vão precisar de uma maior quantidade do líquido lembrando que cerca de 65% do nosso organismo é constituído de água.

A função deste líquido em nosso organismo é bem ampla, ajuda na filtração renal, na eliminação das toxinas da alimentação, além de hidratar pele, cabelo e intestino, melhorando seu funcionamento.
Nada de exageros

Beber água demais pode fazer mal à saúde, pode levar a um quadro de confusão mental e hiponatremia, que é a baixa concentração de sódio no sangue. Para acontecer uma sobrecarga renal ou um edema cerebral por excesso de água, no entanto, a pessoa precisa consumir cerca de sete litros por dia, algo muito além dos dois litros estipulados como padrão geral.
Para não errar, é possível fazer um cálculo simples: um adulto saudável pode tomar cerca de 35 ml de água por quilo de peso. Por exemplo, um indivíduo de 70 kg deveria ingerir 2450 ml de água pura por dia. 
Idosos e crianças são mais suscetíveis à desidratação. Os mais velhos em geral sentem menos sede e muitas vezes tomam remédios diuréticos. Os pequenos são mais ativos e não têm controle da sede, dependendo de outra pessoa para ter acesso ao líquido.

domingo, 19 de maio de 2013

Terapia do riso: um tratamento eficaz



Imagem: Patch Adams - O amor é contagioso

"Alegrem-se sempre"! Está até na Bíblia, nas recomendações que o apóstolo Paula dava aos primeiros cristãos, além do hábito de orar constantemente, ajudar o próximo e perdoar. 

A medicina tradicional chinesa também já descrevia a alegria como uma emoção que brota do coração e a medicina ayurvédica indiana, como resultado do equilíbrio de forças vitais. Na nossa cultura ocidental moderna, ainda somos tímidos em dar boas risadas para nos libertar da seriedade e das preocupações. 

A risoterapia existe há pouco mais de 60 anos na medicina contemporânea. Tornou-se popular na década de 1990 com o filme Patch Adams - o amor é contagioso, baseado no trabalho dos Doutores da Alegria, que utiliza o riso como importante recurso na recuperação dos pacientes. 

Mas as evidências científicas já comprovam que sorrir é um excelente remédio: ajuda a reduzir os hormônios do estresse, diminuir dores, baixar a pressão arterial, aumentar o bem-estar, melhorar a qualidade do sono, entre muitos outros benefícios.  


Considerada um tratamento complementar, a risoterapia pode ser aplicada por um terapeuta do riso que tenha estudado o método e aprenda a prática nas sessões em grupos. Alguns dos objetivos do tratamento são desenvolver o bom humor, a interatividade, extroversão e altruísmo, além de liberar mágoas e desenvolver a gratidão. Praticar o hábito do riso melhora a resposta do organismo aos tratamentos conservadores e diminui o tempo de internações. 

A alegria aumenta a imunidade e os mecanismos naturais de autocura, combatendo o estresse, a depressão e ajudando a prevenir problemas cardíacos e acidentes vasculares cerebrais. Quanto maior a intensidade da risada, maior será a produção dos neurotransmissores importantes para a saúde como as endorfinas e as serotoninas, que são antidepressivas. (Lambert, E., médico e escritor)
  
Ao gargalhar, o indivíduo trabalha quase todos os músculos do rosto e do abdômen, melhora a oxigenação do cérebro, estimula a liberação da endorfina (substância que ameniza a dor e causa bem-estar). A risada tem ainda efeito anestésico e aumenta a imunidade do organismo. Pesquisadores norte-americanos afirmam ainda que 15 minutos de risada queimam cerca de 50 calorias (equivalente a uma barra de chocolate) ou podem até aumentar nossa expectativa de vida em 4 anos. 

As gargalhadas só estão contraindicadas para pessoas que acabaram de se submeter a cirurgias na tireoide ou na região do abdômen, para não forçar a musculatura. Nestes casos, é importante autorização do médico responsável para começar a rir sem parar.

Como você pode ver, rir já é um tratamento sério, e o melhor de tudo, é de graça e contagioso! 
  
 


10 MOTIVOS PARA EXPERIMENTAR A RISOTERAPIA

1. O bom humor desenvolve a saúde física, mental, afetiva e emocional. 
2.  Maior energia e disposição para as tarefas diárias. 
3.  Rir fortalece o sistema imunológico, ajudando a se prevenir de doenças infecciosas. 
4.  Ação relaxante: O riso melhora a qualidade do sono e reduz as insônias. 
5.  Alivia o estresse, ajudando a reduzir o cortisol induzido. 
6.  O hábito de rir regularmente estimula a circulação sanguínea, desbloqueia o fígado e o coração, segundo a Medicina Chinesa. 
7. Melhora as relações cotidianas do trabalho, mantém o otimismo e aumenta o pensamento criativo e positivo. 
8. Ação analgésica: reduz as dores crônicas do sistema músculo-esquelético. Uma sessão de risadas pode trazer 45 minutos de alívio das dores, de acordo com estudo publicado no jornal Espanhol Revista de Enfermeria
9. A terapia do riso reduziu a ocorrência de depressão em pacientes idosos, em estudo feito pelo Geriatrics and Gerontology International
10. Rir com outras pessoas ajuda a criar laços mais profundos com elas, e a alegria proporciona relações familiares mais sinceras e unidas. 


DICAS DA TERAPIA DO RISO PARA O SEU DIA A DIA:
:) Durma com bons pensamentos e acorde de bom humor 
:) Dê bom dia para si mesmo e para tudo que está a sua volta 
:) Pense em todas as coisas boas que pretende fazer no dia
:) Olhe-se no espelho pela manhã e sorria para você e também para todas as pessoas que fazem parte do seu dia a dia
:) Sinta que o otimismo e a alegria estão abrindo novos caminhos




quarta-feira, 15 de maio de 2013

Por que sentimos mais dor no inverno



O clima frio aumenta a sensação de dores. Mas por que sentimos mais dor quando a temperatura abaixa?

A dor é um dos sentimentos mais primitivos e essenciais para a sobrevivência dos animais. É através da dor que o nosso corpo nos avisa que algo não está bem, é ela que permite respostas rápidas ao perigo e é através da dor que sabemos até onde podemos continuar a exercitar o corpo ou quando devemos parar para descansar.

É fato que as queixas de dores nas articulações e músculos aumentam nos dias mais gelados do ano. O que torna a dor maior nas temperaturas menores é a contração dos músculos e dos vasos sanguíneos. No frio, as terminações nervosas tornam-se bem mais sensíveis.

Até quem não tem problema de saúde pode apresentar dores no inverno. Ficar encolhido, na tentativa de fugir do frio, gera tensão muscular, contraturas e consequente mal estar e dor. 

Por que ocorre este aumento da dor?
Segundo a psicologia evolutiva, a intenção é que a dor venha mesmo. A intenção do nosso corpo até que é das melhores: os músculos se contraem involuntariamente para se manterem aquecidos, e o sangue sai das articulações em direção ao tronco para manter nossa temperatura constante. Parece contraintuitivo, mas, em resumo, a teoria é a seguinte: no frio a prioridade é se aquecer, não se mexer.

Quem sente mais dor?
As pessoas mais magras se queixam mais desse tipo de dor relacionado ao frio. A gordura corporal funciona como um isolante térmico e mantém o corpo mais aquecido. Assim, as pessoas que se encontram dentro ou abaixo do peso ideal sente mais o frio e seus efeitos. Algumas pesquisas também afirmam que as mulheres sentem mais dor que os homens.

Dor nas articulações e na ATM
As doenças que acometem as articulações e os músculos são frequentemente agravadas nesse período, entre elas as orteoartrites ou orteoartroses, gota, artrite, além de distúrbios da coluna e também dores na ATM (articulação têmporo mandibular, localizada próximo ao ouvido, que permite os movimentos da boca). Uma lesão em uma articulação contraída e com pouca irrigação sanguínea dói muito mais que em uma articulação normal.


Dicas para diminuir a sensação de dor no frio
A recomendação para enfrentar o inverno livre da dor é não economizar nos agasalhos. Dormir bem agasalhado e optar por bebidas mais quentes como chás antes de dormir. Ao acordar, fazer um leve alongamento nas pernas, pés, panturrilha, braços, mãos e pescoço. O objetivo é estimular o aumento da circulação sanguínea nos músculos e articulações. No caso da ATM, uma compressa quente com uma bolsa térmica sobre a articulação pode ajudar a diminuir a sensação de dor.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

12 coisas para ensinar a seus filhos sobre crianças com deficiência

Amanda, sentada num banco de parque, gritando, com os braços para o alto. Foto de Paula Moreira.
Esta é a Amanda. Foto de Paula Moreira.



"O melhor presente que eu poderia ganhar nesse dia das mães vem de outras mães e pais. Ensinem seus filhos a ver a deficiência da minha filha como algo natural. Isso pode ser um presente pra você e para o seu filho também. Infelizmente, como a autora do artigo abaixo, cresci numa sociedade em que as pessoas com deficiência ainda ficavam presas em casa ou em instituições. As poucas crianças com que tive contato eram  como ETs e meus pais nunca falaram sobre esse assunto comigo. Hoje sou mãe da Amanda, de 8 anos, que tem síndrome de Down. Felizmente o mundo está mudando e se tornando um lugar para todos. Aproveite essa oportunidade e fale mais com o seu filho sobre o coleguinha com deficiência da escola dele, aproxime-se e estimule a amizade deles. Você vai ver que todo mundo sai ganhando com isso."
Patricia Almeida
Inclusive – Inclusão e Cidadania



Foi difícil não se emocionar ao ler este artigo, publicado na revista digital Inclusive. A chegada da Giovana na nossa família voltou nossa atenção para as crianças e pessoas especiais... Nas suas dificuldades e vitórias. Na luta diária das
mães especiais. E é para estas mães tão especiais  que hoje presto minha homenagem neste dia das mães. 

Luciana Belomo Yamaguchi
Ortodontista





12 coisas para ensinar a seus filhos sobre crianças com deficiência

Eu cresci sem conhecer nenhuma outra criança com deficiência além do Adam, um visitante frequente do resort ao qual nossas famílias iam todos os verões. Ele tinha deficiência intelectual. As crianças zombavam dele. Fico envergonhada de admitir que eu zombei também; meus pais não faziam idéia. Eles eram pais maravilhosos, mas nunca pensaram em ter uma conversa comigo sobre crianças com deficiência.
E, então, eu tive meu filho Max; ele teve um AVC no nascimento que levou à paralisia cerebral. De repente, eu tinha uma criança para quem outras crianças olhavam e cochichavam a respeito. E eu desejei tanto que seus pais falassem com elas sobre crianças com deficiência.
Já que ninguém recebe um “manual de instrução sobre paternidade”, algumas vezes, pais e mães não sabem muito o que dizer. Eu entendo perfeitamente; se eu não tivesse um filho com deficiência, eu também me sentiria meio perdida. Então, eu procurei mães de crianças com autismo, paralisia cerebral, síndrome de Down e ocorrências genéticas para ouvir o que elas gostariam que os pais e mães ensinassem a seus filhos sobre os nossos filhos. Considere como um guia, não a bíblia!

1) Pra começar, não tenha pena de mim
“Sim, algumas vezes, eu tenho um trabalhão — mas minha vida não é nenhuma tragédia. Meu filho é um menino brilhante, engraçado e incrível que me traz muita alegria e que me enlouquece às vezes. Você sabe, como qualquer criança. Se você tiver pena de mim, seu filho vai ter também. Aja como você agiria perto de qualquer outro pai ou mãe. Aja como você agiria perto de qualquer criança.”
— Ellen Seidman, do blog “Love That Max”; mãe do Max, que tem paralisia cerebral
2) Ensine seus filhos a não sentir pena dos nossos
“Quando a Darsie vê crianças (e adultos!) olhando e encarando, ela fica incomodada. Minha filha não se sente mal por ser quem ela é. Ela não se importa com o aparelho em seu pé. Ela não tem pena de si mesma. Ela é uma ótima garota que adora tudo, de cavalos a livros. Ela é uma criança que quer ser tratada como qualquer outra criança—independente dela mancar. Nossa família celebra as diferenças ao invés de lamentá-las, então nós te convidamos a fazer o mesmo.”
— Shannon Wells, do blog “Cerebral Palsy Baby”; mãe da Darsie, que tem paralisia cerebral
3) Use o que eles tem em comum
“Vai chegar uma hora em que o seu filhinho vai começar a te fazer perguntas sobre por que a cor de uma pessoa é aquela, ou por que aquele homem é tão grande, ou aquela moça é tão pequena. Quando você estiver explicando a ele que todas as pessoas são diferentes e que nós não somos todos feitos do mesmo jeito, mencione pessoas com deficiências. Mas tenha o cuidado de falar sobre as similaridades também—que uma criança na cadeira de rodas também gosta de ouvir música, e ver TV, e de se divertir, e de fazer amigos. Ensine aos seus filhos que as crianças com deficiência são mais parecidas com eles do que são diferentes.”
— Michelle, do blog “Big Blueberry Eyes”; mãe da Kayla, que tem Síndrome de Down
4) Ensine as crianças a entender que há várias formas de se expressar
“Meu filho Bejjamin faz barulhos altos e bem agudos quando ele está animado. Algumas vezes, ele pula pra cima e pra baixo e sacode os braços também. Diga aos seus filhos que a razão pela qual crianças com autismo ou com outras necessidades especiais fazem isso é porque elas tem dificuldades pra falar, e é assim que elas se expressam quando estão felizes, frustradas ou, algumas vezes, até mesmo por alguma coisa que estão sentindo em seus corpos. Quando Benjamim faz barulhos, isso pode chamar a atenção, especialmente se estamos em um restaurante ou cinema. Então, é importante saber que ele não pode, sempre, evitar isso. E que isso é, normalmente, um sinal de que ele está se divertindo.”
— Jana Banin, do blog “I Hate Your Kids (And Other Things Autism Parents Won’t Say Out Loud)”; mãe de Benjamin, que é autista
5) Saiba que fazer amizade com uma criança especial é bom para as duas crianças
“Em 2000, quando meu filho foi diagnosticado com autismo, eu tive muita dificuldade em arrumar amiguinhos para brincar com ele. Vários pais se assustaram, a maior parte por medo e desconhecimento. Fiquei sabendo que uma mãe tinha medo do autismo do meu filho ser “contagioso”. Ui. Treze anos mais tarde, sou tão abençoada por ter por perto várias famílias que acolheram meu filho de uma forma que foi tão benéfica para o seu desenvolvimento social. Fico arrepiada só de pensar nisso. A melhor coisa que já ouvi de uma mãe foi o quanto a amizade com o meu filho foi importante para o filho dela! Que a sua proximidade com o RJ fez dele uma pessoa melhor! Foi uma coisa tão bonita de se dizer. Quando tivemos o diagnóstico, ouvimos que ele nunca teria amigos. Os amigos que ele tem, agora, adorariam discordar. Foram os pais deles que facilitaram essa amizade e, por isso, serei eternamente grata.”
— Holly Robinson Peete, fundadora (com o marido Rodney Peete) da Hollyrod Roundation; mãe do RJ, que é autista (é ele, na foto abaixo, com sua irmã Ryan)


6) Encoraje seu filho a dizer “oi”
“Se você pegar seu filho olhando pro meu, não fique chateada — você só deve se preocupar se ele estiver sendo rude, mas crianças costumar reparar umas nas outras. Sim, apontar, obviamente, não é super educado, e se seu filho apontar para uma criança com deficiência, você deve dizer a ele que isso é indelicado. Mas quando você vir seu filho olhando para o meu, diga a ele que a melhor coisa a fazer é sorrir pra ele ou dizer “oi”. Se você quiser ir mais fundo no assunto, diga a ele que crianças com necessidades especiais nem sempre respondem da forma como a gente espera, mas, ainda assim, é importante tratá-las como tratamos as outras pessoas.”
— Katy Monot, do blog “Bird On The Street”; mãe do Charlie, que tem paralisia cerebral.


7) Encoraje as crianças a continuar falando
“As crianças sempre se perguntam se o Norrin pode falar, especialmente quando ele faz seu “barulhinho alto característico”. Explique ao seu filho que é normal se aproximar de outra criança que soa um pouco diferente. Algumas crianças podem não conseguir responder tão rápido, mas isso não significa que elas não têm nada a dizer. Peça ao seu filho para pensar no seu filme favorito, lugar ou livro—há grandes chances da outra criança gostar disso também. E a única forma dele descobrir isso é perguntando, da mesma forma que faria com qualquer outra criança.”
 Lisa Quinones-Fontanez, do blog “Autism Wonderland”; mãe do Norrin, que é autista


8) Dê explicações simples
“Algumas vezes, eu penso que nós, pais, tendemos a complicar as coisas. Usando algo que seus filhos já conhecem, que faça sentido pra eles, você faz com que a “necessidade especial” se torne algo pessoal e fácil de entender. Eu captei isso uns anos atrás, quando meu priminho me perguntou “por que o William se comunicava de forma tão diferente dele e de seus irmãos”. Quando eu respondi que ele simplesmente nasceu assim, a resposta dele pegou no ponto: “Ah, assim como eu nasci com alergias”. Ele sabia como era viver com algo que se tem e gerenciar para viver diariamente. Se eu tivesse dito a ele que os músculos da boca de William tem dificuldade em formar palavras, o conceito teria se perdido na cabeça dele. Mas alergia fazia sentido pra ele. Simplicidade é a chave.”
— Kimberly Easterling, do blog “Driving With No Hands”; mãe do William e da Mary, ambos com Síndrome de Down


9) Ensine respeito às crianças com seus próprios atos
“Crianças aprendem mais com suas ações que com suas palavras. Diga “oi” para a minha filha. Não tenha medo ou fique nervosa perto dela. Nós realmente não somos tão diferentes de vocês. Trate minha filha como trataria qualquer outra criança (e ganhe um bônus se fizer um comentário sobre o lindo cabelo dela!). Se tiver uma pergunta, faça. Fale para o seu filho sobre como todo mundo é bom em coisas diferentes, e como todo mundo tem dificuldades a trabalhar. Se todo o resto falhar, cite a frase do irmão de Addison: “bem, todo mundo é diferente!”.”
— Debbie Smith, do blog “Finding Normal”; mãe de Addison, que tem Trissomia 9


10) Ajude as crianças a ver que, mesmo crianças que não falam, entendem
“Nós estávamos andando pelo playground e a coleguinha da minha filha não parava de encarar o meu filho, que é autista e tem paralisia cerebral. Minha filha chamou a atenção da colega rapidinho: “Você pode dizer “oi” pro meu irmão, sabe? Só porque ele não fala, não significa que ele não ouve você”. Jack não costuma falar muito, mas ele ouve tudo ao redor dele. Ensine aos seus filhos que eles devem sempre assumir que crianças com deficiência entendem o que está sendo dito, mesmo sem poderem falar. É por isso que eles não vão dizer “o que ele tem de errado?”, mas poderão até dizer “Como vai?”.”
— Jennifer Byde Myers, dos blogs “Into The Woods” e “The Thinking Person’s Guide To Autism”; mãe do Jack, que tem autismo e paralisia cerebral.


11) Inicie uma conversa
“Nós estávamos no Museu das Crianças e um garotinho não parava de olhar para Charlie com seu andandor, e a mãe dele sussurrou em seu ouvido para não encarar porque isso era indelicado. Ao invés disso, eu adoraria que ela tivesse dito “esse é um andador muito interessante, você gostaria de perguntar ao garotinho e à sua mãe mais a respeito dele?”.”
— Sarah Myers, do blog “Sarah & Joe (And Charlie Too!)”; mãe do Charlie, que tem paralisia cerebral


12) Não se preocupe com o constrangimento
“Vamos combinar de não entrar em pânico caso seu filho diga algo embaraçoso. Você sabe, tipo se nós estivermos na fila do Starbucks e o seu filho olhar para a Maya e pra mim e disser algo como “Eca! Por que ela está babando?” ou “Você é mais gorda que a minha mãe”. Embora esses não sejam exemplos de início de conversas ideais, eles mostram que o seu filho está interessado e curioso o suficiente para fazer contato e perguntar. Por favor, não gagueje um “mil desculpas” e arraste seu filho pra longe. Vá em frente e diga baixinho o pedido de desculpas, se você quiser, mas deixe-me aproveitar a oportunidade: vou explicar a parte da baba e apresentar Maya e contar da paixão dela por crocodilos, e você pode ser a coadjuvante no processo, dizendo “lembra quando nós vimos crocodilos no zoológico?” ou coisa parecida. Quando chegarmos ao caixa, o constrangimento vai ter passado, Maya terá curtido conhecer alguém novo, e eu terei esperanças de que seu filho conseguiu ver Maya como uma criança divertida, ao invés de uma “criança que baba”. (E eu irei simplesmente fingir que não ouvi a parte do “mais gorda que a minha mãe”).”
 Dana Nieder, do blog “Uncommon Sense”; mãe da Maya, que tem uma síndrome genética não diagnosticada

Traduzido por Andréa Werner, do blog "A Lagarta Vira Pupa", com revisão de Patricia Almeida. Por Ellen Seidman, do blog "Love That Max".

domingo, 5 de maio de 2013

Pesquisa inédita da PUC-PR descobre gene relacionado ao desenvolvimento da cárie


Um gene que está relacionado à resistência dentária à cárie foi descoberto em uma pesquisa inédita desenvolvida pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). O estudo identificou um forte componente genético controlando a resistência à cárie dentária, por meio de modelos matemáticos que tentam explicar o padrão de herança da doença. 
Marcelo Mira e Paula Trevilatto: pesquisas visam à prevenção da doença
Imagem: Agência PUCPR


A pesquisa, coordenada pela professora do Programa de Pós-Graduação em Ciências a Saúde da PUC/PR, Paula Trevilatto, identificou uma forma variante do gene de uma proteína denominada lactotransferrina(LTF), que está associada à resistência contra a cárie. A LTF está presente na saliva e desempenha ação antibacteriana contra a principal bactéria associada à cárie, conhecida como Streptococus mutans. O estudo é resultado da tese de Doutorado da aluna da PUCPR, Andrea Duarte Doetzer.
A universidade é referência no estudo da cárie. O estudo coordenado pelo professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, Marcelo Mira, identificou um forte componente genético controlando a resistência à cárie dentária, por meio de modelos matemáticos que tentam explicar o padrão de herança da doença. 

Segundo a pesquisa, pessoas que possuem o alelo de suscetibilidade à doença apresentam uma média de dentes cariados nove vezes maior do que as que possuem o alelo de proteção. A pesquisa foi publicada no periódico internacional mais renomado da área de Odontologia, o Journal of Dental Research.

Com os resultados obtidos, a pesquisa recebeu o Prêmio Hatton, da Sociedade  Brasileira de Pesquisa Odontológica (SBPqO).

Os resultados da pesquisa são um avanço no entendimento da doença, ajudando a preencher a lacuna sobre quantos e quais são os genes que influenciam a suscetibilidade à cárie dentária. O estudo identificou uma forma variante do gene de uma proteína chamada lactotransferrina (LTF), que está associada à resistência contra a cárie. A LTF está presente na saliva e desempenha ação antibacteriana contra o Streptococcus mutans, principal bactéria associada à cárie. A pesquisa é resultado da tese de Doutorado da aluna da PUCPR Andrea Duarte Doetzer.

A cárie dentária é a maior causa da perda de dentes entre crianças e jovens no mundo. É uma doença multifatorial e complexa, resultado da interação de aspectos relacionados ao hospedeiro (como bactérias que colonizam os dentes e genes de expressão de fatores salivares, proteínas do esmalte e relacionados ao sistema imunológico) e ambientais (fatores socioeconômicos e comportamentais, como dieta e higienização).